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Política
08/09/2022 às 11:27 - José Aparecido Ribeiro - Opinião Liberal
Vamos aos fatos. O povo brasileiro foi para as ruas neste 7 de setembro de norte a sul, de leste a oeste. As imagens valem mais do que mil palavras e desmancham as versões de quem sentiu o peso dos fatos e não tem como negá-los. Melhor do que isso, de forma ordeira, respeitosa e bonita de se ver. As cores predominantes foram o verde e o amarelo, nunca antes vistas em volume tão expressivo em manifestações espontâneas.
Famílias inteiras, incluindo crianças, idosos e pessoas de todas as idades e gêneros, exerceram o direito de livre manifestação, e deram um show de patriotismo. Cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, acostumadas à violência e cujo público passou de 1 milhão de pessoas nas ruas, não registraram ocorrências. A Polícia Militar marcou presença, mas não precisou agir. Tudo isso é prova de que havia espírito de solidariedade e patriotismo nas manifestações durante o ato cívico de 7 de setembro, ano do bicentenário da independência do Brasil. Não custa lembrar que no início da semana o Presidente e candidato Jair Bolsonaro pediu que a população fosse às ruas com os espíritos desarmados e em clima de festa para comemorar a data, e que não caísse em provocações. Fez o que qualquer presidente faria em ocasião tão importante. E o povo respondeu à altura, fato incontestável.
Agora vamos as versões, que não são poucas, e que representam o “modus esperneantes” dos adversários políticos e da imprensa militantes, com direito a arranjos áudio visuais tentando minimizar as dimensões dos fatos. Isso funcionava quando não havia internet, ou quando as alternativas de comunicação em massa eram propriedade de veículos de comunicações. Hoje a realidade é outra, os fatos são transmitidos em tempo real para o mundo e dispensam o lugar privilegiado do jornalista para confirma-los, falam por si mesmos.
Na ausência de fatos que sustentem as narrativas covardes, cria-se, ou pelo menos se tenta criar fatos que não existem, como a narrativa de que o 7 de setembro foi apropriado pelo Presidente para sua campanha à reeleição. Todas as versões foram patéticas e revelaram inveja daqueles que defendem o indefensável: a candidatura de um marginal julgado e condenado por mais de 20 juízes em três instâncias da justiça, hoje desmoralizada pela caneta de um militante da suprema corte. Não vamos considerar as falácias e mi mi mis dos outros concorrentes, são despresíveis.
Uma das narrativas mais esdrúxulas foi a de “uso da máquina publica com prejuízos para o erário por parte do candidato Bolsonaro”. Coordenadores de campanha e o próprio candidato que no mesmo dia exerceu a função de presidente e de concorrente à reeleição não seriam tolos ou ingênuos de usufruir indevidamente de palanque presidencial e recursos públicos para fazer campanha. Um dos maiores avanços desta campanha é uma bancada de advogados atentos e que são ouvidos pelo candidato a reeleição Jair Bolsonaro.
Os desatinados de sempre que fingem não enxergar o “data ruas”, e seguem desrespeitando os eleitores que pensam diferente, destaque para a gazela saltitante do Amapá, que virou máquina de judicialização de versões baseadas em reportagens fajutas e factóides, que o PL, partido do candidato Jair Bolsonaro disponibilizou até agora, para campanha, R$10,1 milhões do Fundo Partidário para reembolsar despesas de campanha, inclusive para a Força Aérea Brasileira, em deslocamentos que não sejam oficiais. Ou seja, narrativas infundadas para tumultuar e alimentar a esquizofrenia do senador amapaense que nasceu em Garanhuns-PE.
Depoimentos de repórteres experientes como Rodrigo Viga e Rodrigo Constantino que estiveram pessoalmente nas manifestações na Praia de Copacabana no Rio de Janeiro, e que tem compromisso com o jornalismo, e não com a militância de redação, não deixam dúvidas de que foi a maior manifestação democrática da história do Brasil. Embora em números menores, a manifestação de Belo Horizonte em que estive presente com visão privilegiada, de cima de trio elétrico, foi a maior que já testemunhei na Praça da Liberdade, local de concetrações.
A Praça tem 25 mil M2, e circulando ela de cima do trio, pude observar que não haviam espaços vagos. Ao contrário, as vias laterais estavam lotadas. Isso quer dizer que 100 mil pessoas ocuparam o local. Nem nas manifestações de junho de 2013, “Fora Dilma” ou nas “Diretas Já”, testemunhei um contingente tão expressivo de pessoas. Com um diferencial nunca antes visto: 99% delas vestidas de verde e amarelo, um espetáculo bonito, emocionante de se ver e que fala por si, dispensando mediadores suspeitos da imprensa militante.
José Aparecido Ribeiro é jornalista Wpp: 31-99953-7945 – www.conexaominas.com
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