Com manguinhas de ditador pra fora, seguindo os passos do antecessor, prefeito Fuad Nomam apoiador de Lula, manda Guarda Municipal usar a força e desmontar acampamento na Raja.

Ação da Guarda Municipal de BH no acampamento da Raja Gabáglia

O prefeito Fuad Noman colocou as mangas de ditador pra fora nesta sexta-feira (06) em BH. Ao dar ordem para a Guarda Municipal retirar na marra os manifestantes que estão há 70 dias na porta do quartel do Exército na Av. Raja Gabaglia, comete injustiça e crime ao mesmo tempo, pois o direito de manifestação pacifica é garantido pelo artigo 5º inciso IV da Constituição Federal.

Os manifestantes estão ordeiramente pedindo por justiça depois de uma eleição que todo mundo sabe, foi escandalosamente fraudada por quem deveria zelar pela lisura do pleito, o TSE. Na prática o que se constata é que houve um conluio com a conivência do Senado da República e de forças da esquerda, incluindo a imprensa, para materializar o projeto de devolver o poder para o descondenado Lula, empossado no último dia 1º de janeiro de 2023. Repito, protestos pacíficos que não estavam obstruindo o direito de ir e vir, nem o trânsito, tampouco estavam sujando a cidade.

Guarda Municipal cumpre ordens do Prefeito de BH

Curiosamente o mesmo prefeito não move uma palha para desocupar portas de residências e comércios infestadas de mendigos, criminosos e moradores em situação de rua que somam mais de 15 mil na capital. Eles vêm transformando a vida de milhares de famílias em pesadelo constante, pois onde acampam, a calamidade se instala. A mendicância chega, ocupa imóveis privados e públicos, transforma passeios em moradia e latrinas, mas ninguém poder dar um pio.

Pergunto aos homens de bem desta cidade e ao Ministério Publico dos Direitos Humanos e Urbanismo se não existe alguma coisa errada nesta ação do prefeito contra manifestantes, haja vista a flagrante adoção de dois pesos e duas medidas para atender interesses partidários. Manifestantes pacíficos na porta de um quartel do exército neste caso não são diferentes dos que ocupam porta de residências. Estes sim obstruem  o trânsito de pedestres e transforma os espaços onde acampam em locais insalubres, ponto de tráfico de drogas, consumo de crack e até assassinatos.

Três Acordaos do Tribunal de Justiça do estado de Minas Gerais (100241213552340042019485230/ 100241213552340012013651866 e 10024112135523400120136), garantem aos moradores em situação de rua, incluindo marginais, ativistas do MTST e bandidos de alta periculosidade, todos misturados aos mendigos, o direito de fazer o que bem entendem nos passeios, porta de residências, praças e prédios públicos invadidos. Ninguém pode incomodá-los. Manifestantes e moradores em situação de rua devem ser tratados da mesma maneira quando for para cumprir leis, mas em BH não é bem assim.

O que aconteceu hoje na Av. Raja Gabaglia é um sinal de alerta sobre o regime de exceção que vivemos. O incomodo da parte esquerdista da população que se sente desafiada com os manifestantes na porta do quartel do Exército na Av. Raja Gabaglia não deve ser motivo para remoção, é um direito deles. Pior  ainda é o uso do chicote pela Guarda Municipal. Perguntei a um dos agentes da Guarda Municipal o que significava aquela ação e ele me respondeu: “Estou cumprindo ordem moço, pergunte ao prefeito”.

Guarda Municipal tira manifestantes a força.

Sinceramente, não é possível que estejamos tão desconectados da realidade, ou até hoje assistindo Globo a ponto de sermos incapazes, enquanto sociedade, de perceber o que a truculência esquerdista está criando. Tratam seres humanos como coisa, e usam dois pesos e duas medidas para temas semelhantes. A diferença é que um dos grupos não é composto por idiotas ou indigentes, mas por gente que pensa, todos cansados da canalhice e cinismo dos políticos, ministros do STF e prefeitos tiranos como o antecessor e o atual de BH. Isso não vai terminar bem.

José Aparecido Ribeiro é jornalista

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