Após a publicação da portaria 555, do MEC, no último dia 29 de julho, a comunidade docente universitária reagiu. A portaria trata de subdelegação de poderes a autoridades máximas de autarquias e fundações vinculadas ao ministério.

O professor Mauro Rosa, em nome desta comunidade, denunciou que a portaria fere frontalmente o "Estatuto do Servidor Público" (Lei 8.112/90), o texto constitucional e todo o chamado Direito ao Contraditório e à Ampla Defesa, além de “facilitar” ações autoritárias de reitores e direção de universidades, dominadas por correntes da esquerda, que no entendimento público, já vem agindo de maneira totalmente afrontosa à sociedade.

O ministro, tomando ciência desta denúncia, veio a público rebater tais acusações, através de seu perfil nas redes sociais.

Assista:

Seguem alguns esclarecimentos sobre as notícias que estão sendo veiculadas acerca da Portaria MEC nº 555, de 29 de julho de 2022: pic.twitter.com/MavOPYSgNP

— Victor Godoy (@victorv_godoy) August 4, 2022

Em tréplica, o professor, não se convenceu da defesa da portaria feita pelo ministro, e também publicou em seu perfil uma resposta ao ministro Victor Godoy. E preocupado com os reflexos negativos desta portaria, divulgou assim sua resposta:

A democracia tem suas ferramentas para tratativas a este tipo de situação, e deixa claro, que o diálogo é o melhor caminho. Para efeito positivo, o melhor a fazer é a suspensão dos efeitos desta medida, e buscar, entre os envolvidos, a melhor solução.

Que o bom senso prevaleça!