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11/08/2022 às 18:55 - Professor Borto - Opinião Liberal

Humanos ou Porcos?

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#PensarNaoDoi:

 

“...O homem: um milímetro acima do macaco

quando não é um centímetro abaixo do porco...! ”

 

Pio Baroja

 

Nos últimos tempos o brasilês deixou impressões muito estranhas como povo. Sendo sua origem, óbvia, no caráter do individuo. Estamos, agora generalizando, visto que a grande maioria age desta forma um tanto quanto céticos, descrente, duvidosos, e dotados de uma incredulidade quase astronômica em nós mesmos.

 

E ao não percebemos tudo isso, como se sonâmbulos estivéssemos, continuamos, exatamente assim. Parece que já não sabemos quem somos... Não demostramos nenhuma identidade cultural; politicamente pior ainda... E nos entregamos a um “deus dará”...  Completamente destituídos de um orgulho cidadão, de uma essência patriótica.

 

Não temos memória histórica. Mesmo que a resposta disso seja mais fácil: O brasilês não lê, não estuda... Televisão é tudo o que lhe importa. E a “nova onda sãos os especialistas ou “YouTubers””. E acredita em tudo o que vê e ouve na tal de “telinha”, da TV ou do Celular. Não se preocupa com a veracidade do que realmente acontece e o que é transmitido. E o pior: Comporta-se desta maneira com todos. Começando pelos familiares, amigos e lá se vai para as “postagens” das tais de “redes sociais”.

 

Ora, se tem alguma dúvida é muito simples: Consulta o “Dr. Google”.

 

Dá uma googlada (neologismo do Ministro da Economia, Paulo Guedes, em uma resposta a um questionamento: “Se você googlar, encontrará!). Pronto! Lá está a resposta que queria e lá vai o “cidadão” postar. Ele não sabe se é verdade: mas como está lá... Bingo.

 

Darwin deve estar “se revirando no túmulo”, - usando uma expressão do regionalismo brasilês dita quando ofendemos a ideia ou pensamento de alguém que já morreu -.

 

Estamos qual uma vara de porcos (vara é coletivo para porcos) – Perdoem-me os que conhecem a língua pátria! Mas, creiam-me vocês, são poucos.

 

E até os “suínos estamos ofendendo”. De tão incrédulos que estamos com o que não está acontecendo contra o que realmente está acontecendo. Não é jogo de palavras; é uma realidade dura da inconsequência, da ausência de sentimentos como homem.... Nem faço referência a cidadania. Esta ainda está dormente, em estádio (Sim e não estágio) de latência absoluta.

 

Tudo isto me lembrou da “fábula dos porcos espinhos”, que circulou muito nos meios de autoajuda que depois virou neolinguística, ou o malditamente e “politicamente correto”, e que circulou no inicio dos anos 90 no Brasil.

 

Conta à fábula, resumidamente, o seguinte:

 

“Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.

Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos; assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente.

Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que forneciam mais calor.

E, por isso, tornaram a se afastar uns dos outros.

Voltaram a morrer congelados.

E precisavam fazer uma escolha: ou desapareciam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante.

Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.

Aprenderam a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E terminaram sobrevivendo...”.

 

Quem sabe o que está nos faltando, neste momento crucial para o Brasil, seja exatamente este sentimento de calor com o outro; esquecer as diferenças entre as pessoas; unirem-se em propósitos que beneficiem a todos. Após esta união poderemos voltar a utilizar a arma da democracia: O voto!

 

Antes disso lamento afirmar: Não estaremos prontos para substituir o “câncer” que tomou conta do Brasil, nas últimas três décadas, por um “corpo saudável”.

 

Essa referência é exclusiva ao legislativo e judiciário do Brasil. Pois este corpo deriva de cada brasilês... E atualmente eles parecem não existirem... E se existirem ainda estão em sono profundo.

 

Pensar, para o brasilês, ainda dói muito...

 

Entendimentos & Compreensões

Leituras & Pensamentos da Madrugada

Ziemer, Robert – Mitos Organizacionais.

Editora Atlas - 1996-

José Carlos Bortoloti – Passo Fundo – RS –

E um dos autores do livro LINGUAS DE FOGO

Colaborador do Opinião Liberal.

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