A situação do ministro do STF, e agora presidente do TSE, está crítica, aliás, muito crítica. Muitas alas do judiciário brasileiro vem demonstrando descontentamento com o ministro, como por exemplo, associações de juízes e de advogados, e mesmo de membros do Ministério Público.

Mas, nos últimos dias, duas importantes personalidades do judiciário brasileiro se manifestaram publicamente sobre a atuação do ministro Alexandre de Moraes, com gravíssimas acusações.

A vice-procuradora-geral da república, Lindôra Araújo, em seu despacho sobre inquérito contra o presidente da república, Jair Bolsonaro, pediu o arquivamento (pela segunda vez), e relata que o ministro Alexandre de Moraes burlou o sistema acusatório. O silêncio imperou, mais uma vez, dentro da mais alta corte do país.

Em novo evento, agora, foi a vez do desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e desembargador-ouvidor do TRE/DF, dr. Sebastião Coelho da Silva, se manifestar durante sessão do plenário do tribunal eleitoral. Ao vivo, o eminente jurista anunciou sua aposentadoria e os motivos que o fizeram tomar esta decisão: a atuação do Supremo Tribunal Federal, em especial, a do ministro Alexandre de Moraes.

No início de sua fala, demonstrando indignação há muito tempo com o STF, dizendo-se infeliz, o dr. Sebastião Coelho fez severas críticas a Alexandre de Moraes e seu discurso quando de sua posse na presidência do TSE. Com grave denúncia, dr. Sebastião Coelho entende que o ministro “fez uma declaração de guerra contra o Brasil, com um discurso que inflama e que não agrega, e que não quer participar disso”.

O Supremo Tribunal Federal deveria, em nome de sua própria moralidade, se pronunciar sobre estas duas graves denúncias.

Entenda o que disse o desembargador dr. Sebastião Coelho da Silva: