#Sentimentos:

“Para alcançar seus objetivos basta sonhar. Então, não pera tempo,

largue tudo o que estiver fazendo e vá dormir…! ”

                    Autor Desconhecido

Madrugada de 08 de setembro, 05h 00, 13 graus. Bastante agradável, para essas semanas, que foram geladas, no planalto médio gaúcho.

Acordo às gargalhadas…. Sim, literalmente, rindo alto. Ainda bem que estava sozinho, e o vizinho não ouviu. Certamente, por me conhecer, chamaria o SAMU, pois teria pensado, que o vizinho tinha tido um “ataque na madrugada”!

Nada disso. Muito pelo contrário. Conto-lhes para que participem de “meu sonho bem-humorado”.

Ao me recostar à cabeceira da cama, tendo acordado e ainda rindo alto, entre um misto de engraçado e saudoso recordo-me desta família amável e adoravelmente apaixonante, que tive o privilégio de conhecer e conviver, na metade da primeira década deste século, em uma cidade do Paraná.

Por Fadinha Andrea (referência a três minicontos escritos sobre A Fala, já divulgados em 4 sítios do Brasil) – Creio que se o Editor Dennys Andrade, os tivesse lido, certamente teria colocado, na obra Línguas de Fogo, do qual tenho o privilégio de ser um dos 37 coautores, onde participo com 4 crônicas escolhidas pelo editor.

Mas, A Fala, está em suas mãos.

Voltando ao sonho.

Andréa é uma fonoaudióloga, especializada em Linguagem e Psicóloga, e de uma dedicação quase divina ao que faz. Tive o privilégio de trabalhar com esta profissional em cursos no Paraná.

Com o convívio com suas duas filhas, ambas divinas, mas diferentes.

Todas têm o olhar e o sorriso da mãe; Marjorie é a mais velha, adolescente, há época, mais compenetrada, tinha um olhar, com grandes olhos pretos, mais analisadores. Cada olhada é uma espécie de radiografia que ela tira do ser ou objeto a que seu olhar é dirigido. Já Isadora, mais nova, era uma menina, naquela época, irrequieta, literalmente “sapeca” no melhor dos sentidos, está sempre rindo, sim rindo, não são sorrisos de simpatia, são gargalhadas gostosas, com sua boca de anjo.

Até hoje, quando as vejo elas estão assim seja em fotos ou vídeos.

Está bem…. Voltando ao sonho.

Estávamos jantando na casa da Andréa: Ela, suas filhas, seu genro da qual não tinha imagem, pois não o conheço, simplesmente tinha alguém ao lado de Marjorie e o pequeno e lindo netinho, que ainda não conheço pessoalmente, filho de Marjorie.

Em meu sonho, pego-me olhando para a linda sapequinha, Isadora, (hoje já quase concluindo a faculdade de Medicina), comendo de uma forma diferente. Seu garfo e sua faca, separavam a comida em pequenos retângulos, para depois levar a boca. Chamou-me a atenção e continuei observando, e lá foi Isadora fazer outro retângulo, com a faca, para pegar com o garfo.

Olhei para Marjorie e ela fazia pequenos círculos com a faca, no alimento, para depois pegar com o garfo.

Foi automático, olhar para Andréa, e lá estava ela também fazendo pequenas figuras geométricas, com os alimentos, no prato, para depois levar à boca.

Perguntei, no sonho, é claro, se elas sempre faziam suas refeições desta forma.

Elas curiosas, queriam saber, qual era a forma que elas estavam jantando.

Rapidamente expliquei o que tinha observado, e suas paixões por formas geométricas…. Foi uma gargalhada geral.

Mas, a gargalhada mais gostosa e mais alta, sempre, foi de Isadora, que se encolheu de tanto rir, pensando que o tio Borto, tinha bebido ou enlouquecido… E de tão contagiante levou todos os integrantes da mesa estavam a rir alto…. Até o pequeno netinho de Andréa estava rindo – a risada é contagiosa.

Após as risadas, pois rindo com elas, esperava uma explicação. Foi neste momento que todos olharam para seus pratos, e, literalmente, a comida estava, o que restava, estavam em formas geométricas. Nova onda de gargalhadas geral.

E foi assim que acordei, recostando-me ao espaldar da cama, rindo alto.

Sim, rindo de lacrimejar.

Não tive dúvidas, precisava registrar isso. Levantei-me, peguei um abrigo, liguei as máquinas e fui fazer um café…. Assim ao voltar, com minha caneca, meu equipamento estaria todo ligado, sim pois minhas máquinas demoram mais para estarem todas ligadas, do que eu, que não queria perder os detalhes, do sonho que não me saía da cabeça, e o sorriso que permanecia em meus lábios, vez por outra, rindo alto, enquanto escrevia, ao lembrar deste sonho, com esta família linda e adorável que faz parte da minha vida.

Dizem que a imaginação é criativa conforme se vai ao leito.

Confesso, que tinha ido à cama, na noite anterior, com um misto de satisfação e alegria, pelo civismo, demostrado em todo o Brasil, na comemoração do bicentenário da Independência de nosso país.

Digo isso, pois meu subconsciente estava, literalmente, distante, da realidade vivida no dia anterior e o sonho que me acordou no início da manhã, bem cedinho.

“O sonho é a estrada real que conduz ao inconsciente”. Essa frase foi escrita pelo psicanalista Sigmund Freud em seu livro “A Interpretação dos Sonhos”, publicado em 1900, obra que consolidou os principais fundamentos da sua teoria psicanalítica.

Mas, diferente de outras noites, tinha saído cedo das redes, tinha escrito uma crônica, feliz com os resultados do 7 de setembro, e as comemorações do bicentenário da Independência do Brasil, tinha assistido um drama muito bem feito, escrito, dirigido e atuado pelo Casal Pitt, Brad e Angelina, e tinha deitado tranquilo.

Mas, acordar, na madrugada seguinte, em risadas altas, com gente tão bonita e amável, não tinha sido programado para minha mente, naquela noite.

Mas, acordei e registrei, feliz da vida.

Quando termino, o dia já está clareando. Retorno à cama, mas a cena e as risadas continuavam em minha mente.

Que a família da Andréa e suas filhas divinas, estejam, hoje, exatamente, assim… Rindo felizes.

Principalmente, minha linda e adorável, “sapeca”, Isa…

Pensar não dói, já estar com a família de Andrea é uma felicidade tal, de dar gargalhadas.

Estejam assim, felizes e às gargalhadas também, com todas minhas bênçãos…

Entendimentos da Madrugada

Andrea Weffort – Fonoaudióloga e Especialista em Linguagem, e Psicóloga, em alguma cidade do Paraná –

José Carlos Bortoloti – Passo Fundo – RS

Articulista do My Right News