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Política
04/10/2022 às 11:53 - José Aparecido Ribeiro - Blog Conexão Minas
Um olhar atento no modus operandi seria suficiente para botar um basta na farsa das pesquisas eleitorais
Foto: YouTube – Reprodução internet
A lista de malandragens para enganar a arraia miúda do eleitorado brasileiro é extensa, autorizada pela justiça e aceita pela sociedade sem questionamentos, por enquanto. A farsa é refinada, usa semiótica para dar ares de seriedade ao projeto cuja intenção é influenciar o eleitor e faturar alto, sem compromisso com a verdade.
As pesquisas e as empresas por trás delas são antros de ilegalidades e manipulação com objetivos claros de trapacear e fingir seriedade. Só não vê quem não quer ou por razões óbvias, se beneficia desta picaretagem. Tudo começa com a nomenclatura. As empresas que fabricam as pesquisas são chamadas erroneamente de “Institutos”, com o intuito velado de causar boa impressão, dar a elas ar de seriedade e atestar honestidade ou idoneidade.
A ideia que o povo faz da palavra “instituto” tem a ver com imparcialidade, probidade e correção. Na verdade não é nada disso, o correto, a julgar pelos próprios resultados das urnas, seria nomeá-las de institutos da mentira, da malandragem, dos arranjos, tudo oficializado e legal, endossado pela Justiça Eleitoral, outro antro de cinismo.
Foto: Blog Conexão Minas – Bernardo Ribeiro
O Data povo não condiz com o Datafolha
As pesquisas são sustentadas por questionários aplicados em critérios duvidosos, facilmente manipuláveis em locais, faixas etárias, tudo preparado antecipadamente para atender ao pedido do freguês. Os argumentos de que elas são o retrato do momento livra os autores de responsabilidade legais quando comparadas com o resultado “oficiais”.
Elas servem também para sustentar fraudes eleitorais que ficam cada vez mais escancaradas no Brasil. Basta comparar o que mostram as imagens das ruas com os resultados das pesquisas e da própria eleição, que não batem com o histórico de popularidade versus rejeição que ao longo da história ficou registrado no inconsciente e mesmo nos anais.
As pesquisas são vendidas para clientes interessados em direcionar o voto. Um olhar atento aos pagadores atuais é fácil desmascará-las, são todas encomendadas por quem tem interesses nos resultados, com destaque para partidos de esquerda, bancos, sindicatos, grupos de comunicação e instituições que perderam privilégios no governo. Nunca se viu tanta pesquisa sendo encomendada por banco como nós últimos meses, uma por dias.
Foto: Infográfico reprodução
Por qual razão, é a pergunta que o leitor mais atento deve fazer. Os bancos perderam com o Pix até agora mais de R$30 bilhões. Embora possam ser eficazes se realizadas com imparcialidade e profissionalismo, as que foram divulgadas nas últimas eleições tiveram objetivos claros de influenciar o eleitor, sobretudo os menos informados e que são maioria, com a tese do voto útil.
Quanto mais ignorante, mais influenciado é o eleitor por pesquisas fajutas contratadas. Quem é o cliente da esquerda brasileira? É justamente a parcela menos instruída da população, influenciada por mentiras e promessas vans e por pesquisas encomendadas. Todas as empresas de pesquisas são ligadas a profissionais e grupos que se alinham com a esquerda e com interesses antirrepublicanos explícitos.
Ipec/Globo, Datafolha/Grupo Folha, Quast/Genial – ex-marketeiro do PT, Ipespe – ex-marketeiro do PT, FSB/BTG Pactual/Bancos, PoderData/Poder360º/ Antibolsonaristas, MDA/CNT – ala contrária a Bolsonaro, Atlas/ ala antibolsonaro, Paraná Pesquisa/ Ex marketeiros do PT. Todos de alguma forma suspeitos e eleitores de Lula.
Margem de erro, um mantra
No elenco das malandragens, a mais espetacular é a que usa a semântica do termo “margem de erro” como mantra sagrado. O significado dessa máxima na cabeça do eleitor incauto, que é maioria, repito, é de que está tudo definido antecipadamente. Ou seja, o intuito é manipular inconscientemente o eleitor e dirigir sua decisão de acordo com o combinado com quem contrata, e paga pela pesquisa.
Não existe controle dos métodos, embora tudo esteja dentro da “ordem”, devidamente registrado nos cartórios eleitorais. Para dar ar de seriedade, jornalistas militantes, com fleuma de imparcialidade, e aparente seriedade, anunciam as pesquisas com pompas e circunstanciais com destaque em telejornais e em primeira página de periódicos que hoje servem para forrar poleiros de patos. Jornalismo imparcial, vale lembrar, conta-se nos dedos, sobraram poucos.
Pergunto para quê servem as pesquisas se não para enganar o eleitor? Que utilidade elas têm se não para influenciar e manipular os mais susceptíveis e menos informados? Quem paga as pesquisas, quais são as empresas de pesquisas e a que grupos elas estão ligadas? Quais são os interesses velados por trás destes grupos? Quem fiscaliza as lojinhas de pesquisas que posam de institutos? Pergunta que o Congresso Nacional tem a obrigação de responder para sociedade.
Elas não contribuem com a democracia
As pesquisas não contribuem com a democracia, ao contrário elas ajudam grupos e pessoas mal intencionadas a legitimar uma farsa por meio de manipulação de dados com o propósito de direcionar o voto. Portanto já deveriam ter sido proibidas pois atentam contra o estado democrático de direito e a livre escolha do eleitor, livre de interferências.
Mesmo com toda a manipulação, antecipação de vitórias que não se concretizam e resultados que não representam a vontade das ruas, elas continuam sendo feitas. Mudam os nomes das empresas, mas não muda o modus-operandi, e a malandragem por trás delas. Como alimentos que fazem mal a saúde, as pesquisas prejudicam a democracia.
Com efeito, não é mais admissível que a mesma justiça eleitoral que se apresenta com rigor em fiscalização na internet, nas propagandas convencionais, impondo regras absurdas, continue leniente com os malefícios das pesquisas para o eleitor menos informado que insisto, é maioria. Mais do que uma CPI para desmascarar as pesquisas e as empresas que se dizem institutos, é preciso proibi-las ou propor regras rígidas de transparência e imparcialidade que não existem hoje.
José Aparecido Ribeiro é jornalista licenciado em filosofia
Wpp: 31-99953-7945 – jaribeirobh@gmail.com – www.conexaominas.com
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