O TSE faz norma para aumentar os próprios poderes e chama STF para julgar se a medida é legal, mas esquece de dizer que os autores são os mesmos ministros: ESCÁRNIO, só mais um

Foto: Reprodução TRE-GO

Quando a gente acha que já viu de tudo e que o inimaginável não pudesse acontecer, o TSE apresenta mais uma de suas peripécias. Pasmem, mas o tribunal de monarcas absolutistas disfarçados de democratas acaba de se auto proclamar deuses e ministros da verdade. Decide o que é e o que não é fake-news, como se possuíssem saberes e poderes mágicos.

Se a arrogância já era grande, agora eles ficaram ainda mais soberbos, ganhando poderes de polícia para fazer o que quiserem. Explico, por meio de resolução no próprio TSE, aprovada pelo ministro Fachin (chapa do Lula) e ratificada pelo plenário do STF na noite de ontem, terça-feira (25), basta que algum ministro declare uma postagem como fake news para que ela seja imediatamente retirada de circulação. Quem não cumprir pode ir preso não por decisão da justiça, mas pela ação da Gestapo do maridão da dona Vivi.

Se um dos deuses do tribunal eleitoral da vergonha não for com a sua cara e quiser te prender, ele não precisará de inquérito policial, denúncia do Ministério Público e nem decisão judicial, ele mesmo diz o que é certo ou errado e te denuncia, te processa e te prende. Acima dele nem Deus, tampouco a Constituição, essa, aliás, há algum tempo só serve para limpar a bunda de quem não concorda com as aberrações do tribunal inquisidor.

Tudo isso foi endossado pelo STF por 9 votos a 2. Os ministros tiveram 24 horas para discutir e votar virtualmente, aprovando a decisão do Fachin (comparsa de Lula) a pedido do TSE. Não custa lembrar que quem pediu, além de Presidente do TSE, também é ministro do STF, Alexandre de Moraes. Ou seja, criaram uma norma que só poderia ser feita pelo legislativo, para eles mesmos aprovarem. Coisa de malandro em republiquetas autoritárias comandadas por ditadores.

A imprensa militante viu a aberração jurídica, que é anticonstitucional, antidemocrática e absurda, mas não quis dar destaque. De certo com medo da censura ou por conivência. Comportamento deprimente que já não causa mais espanto, tendo em vista a militância frenética do jornalismo que ultimamente só pensa em trabalhar para eleger seu representante, o descondenado da justiça que recebeu perdão, mas não deixou de ser ladrão, malandro e mentiroso.

Não vou perguntar onde vamos parar, pois as pessoas sensatas e portadoras de inteligência básica sabem o que está acontecendo. Tudo isso sob o silêncio “auspicioso” e cínico de Rodrigo Pacheco, o presidente do Senado Federal que vive sobre efeito de Rivotril / Zolpidem, ou é cúmplice desta cachorrada toda. Qual o seu palpite sobre ele?

Foto: Reprodução Jovem Pan News

Paralelamente a isso, os jornalistas Augusto Nunes e, por solidariedade, a jornalista Ana Para Henkel, foram afastados das suas funções de comentaristas de OPINIÃO na Jovem Pan News por “abuso” de sinceridade e por falar a verdade sobre o bandido Lula. Devem ficar calados, sem abrir o bico até o resultado das urnas ser proferido, por sua excrescência, o Xandão do PCC e amigo do descondenado do Fachin.

Na esteira das improbabilidades espetaculares, inacreditáveis e inaceitáveis, jornalistas ativistas, militantes de esquerda a serviço do atraso e da causa socialista, assinaram manifesto a favor do candidato petista ladrão, esquecendo o passado do meliante e a ética da profissão que foi para o espaço. Se contar lá fora, é provável que não acreditem no tamanho e na envergadura das obscenidades que estão virando rotina no Brasil. Claro, tudo em nome da democracia e para protegê-la.

José Aparecido Ribeiro é jornalista

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