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    José Aparecido Ribeiro

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José Aparecido Ribeiro

  • Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia - MBA em Marketing

    Presidente da Abrajet-MG. DRT-MG 17.076/12

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Política

28/10/2022 às 12:30 - José Aparecido Ribeiro - Blog Conexão Minas

Promotor de justiça mineiro é afastado por falar a verdade sobre ministros do STF nas redes sociais

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A completa inversão de valores sustentada em narrativas alinhadas que atentam contra a Constituição e a liberdade de expressão de Promotores do MP e de cidadãos comuns

Foto: Reprodução site CNMP

O Promotor de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) Francisco Eugênio Coutinho do Amaral, foi afastado do cargo por 30 dias por falar a verdade sobre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) nas redes sociais. A Constituição não prevê crime de opinião.

Julgada em sessão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), na terça-feira (25), a decisão foi favorável ao afastamento do Promotor, por meio de Procedimento Administrativo Disciplinar que apurava a conduta, contrariando o que diz a Constituição de 1988 sobre o papel do Ministério Público e o direito de opinião do cidadão, tendo em vista a manifestação ter sido em rede social.

Foto: Reprodução Facebook – Caricatura

As imagens nas redes sociais do Promotor expressam o que pensa a maioria da população brasileira que não aceita mais as imoralidades cometidas pelo STF, em especial por ministros ativistas indicados e a serviço do candidato descondenado, o ex-presidiário e mentor do maior escândalo de corrupção da história, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Nas montagens exibidas, o rosto do ministro Dias Toffoli ex-advogado do PT, aparece sobre o corpo de modelo seminua, em uma capa da revista Playboy, o que é um desrespeito à modelo, e não aos ministros que perderam a moral há tempos e apreço pela Constituição. Estão cagando e andando para o povo e para a Carta Magna, isso não é fake, é fato.

Em outra publicação seis ministros do STF aparecem com o rosto pintado de Coringa, revelando o que o povo pensa dos magistrados que deixaram de fazer justiça e hoje fazem política partidária escandalosamente, sem freios e subjugando deliberadamente quem os critica. Tudo isso sob ouvidos moucos do presidente do Senado.

Foto: Reprodução Caricatura – Facebook

O promotor informou que não foi advertido pelo CNMP e que vai recorrer da decisão, que considera absurda com razão. Francisco Eugênio tem sua conta em conjunto com a mulher, o que é um direito, e que as imagens foram apenas repostadas de outras páginas. As imagens representam a verdade, e o que pensa milhões de brasileiros, portanto, não se trata de fake-news, mas de opinião, (grifo meu).

O promotor que é cidadão, ainda livre, embora não possa exercer sua liberdade de expressão, não cometeu nenhum deslize. Mesmo assim, contemporizou: “Desde o começo neguei as postagens como de autoria própria. Eles não analisaram as provas. Eles verificaram somente o conteúdo”, afirmou. Além disso, o promotor afirmou que “é um direito do cidadão exercer sua opinião livre” e  acredita que há um “cerceamento de liberdade de expressão em função do período de eleições”, encerra.

Os jornalistas que fizeram a cobertura do episódio, consguiram revelar em todas as matérias, por meio das palavras, que são militantes partidários e parciais, todos a serviço da causa do STF/PT. Todos falaram em “ataque” aos ministros, e não à liberdade de opinião e expressão do Promotor. Veladamente saíram em defesa do STF. No lugar de “ataque”, a palavra correta seria CENSURA à livre manifestação de um cidadão indignado que interpreta o que a maioria esmagadora da população pensa e deseja.

Ministros do STF são, ou pelo menos deveriam ser, cidadãos como os outros

Se ofendidos os ministros do STF,  vilipendiadores da Constituição contumazes, devem buscar reparação na justiça de primeira instância, e não por ofício como vem acontecendo, (caso Daniel Silveira e Roberto Jefferson). A punição descabida, é uma prova inequívoca de que o Conselho Nacional do Ministério Público é outra instituição aparelhada, desconectada da realidade das ruas, incapaz de separar conteúdo, de forma. A forma pode ter sido desrespeitosa, cabendo reparação individual na justiça comum, mas o conteúdo é a realidade ipsis litteris.

Pequeno detalhe que poucas pessoas sabem: Recursos contra decisões do Conselho Nacional do Ministério Público são julgados adivinha por quem? Exatamente, pelos ministros ativistas do STF. Qualquer verossimilhança com o modus operandi das facções criminosas que tomaram o poder na Venezuela, não é mera coincidência.

J.Aparecido Ribeiro é jornalista – www.conexaominas.com – jaribeirobh@gmail.com – Wpp: 31-99953-7945

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