A notícia que você espera não virá da imprensa conspiradora, e nem por vias convencionais

Foto: Reprodução BR fotos free – Montagem

Para a imprensa militante liderada pelo consórcio, o Brasil tem um novo velho presidente, o ex-presidiário descondenado pelo STF que não deixou de ser bandido. Na cabeça deles, a população que teve seus votos furtados por algoritmos deve encerrar o assunto e voltar à rotina, aceitar passivamente a derrota. Desta imprensa que mentiu e continuará mentindo para recuperar privilégios, não devemos esperar nada, a ética que norteia o jornalismo deles é a mesma dos que fraudaram a eleição. A notícia que esperamos virá talvez pelo Twitter, whatsapp, ou pela fresta da janela…

Quem entende um pouco de estatística sabe que mais uma vez a picaretagem prevaleceu nos porões escuros do TSE durante a apuração, com os algoritmos trabalhando silenciosamente para fraudar a eleição, foi assim no primeiro turno e será assim enquanto as urnas forem eletrônicas sem possibilidade de auditagem. Neste universo de mentiras e arranjos, o Data Rua “perdeu” para o Data Folha (Folha de São Paulo) e para o IPEC (Globo). Mas será que eles possuem isenção e credibilidade suficientes para atestar a lisura do processo e nos dizer que o assunto está mesmo encerrado? Eles mentem compulsivamente.

O que as ruas mostraram não combina com o que as urnas fraudulentas apresentaram. Há três meses o candidato “vencedor” (ex-presidiário) era vaiado por onde passava. Como explicar que tudo mudou em tão pouco tempo? A exemplo do primeiro turno, os estados que entregaram os resultados por último são aqueles dominados pelos “amigos dos amigos”: Maranhão, Pará, Bahia, Alagoas, Rio Grande do Norte, Pernambuco. Seria por acaso o atraso? Ou para dar tempo de fazer o serviço sujo? Repare também que o corpo fala, e eles, todos eles sabem que não venceram, até aqui a eleição foi fraudada durante todo o processo. Qual o remédio para quem furta?

Tenho a impressão que a guerra não acabou, perdemos terreno, mas a batalha não terminou, recomponha-se, respire fundo e prepare-se.  Não vamos assistir no consórcio militante conspirador a noticias que queremos ouvir, ela virá pelo por outras vias. Enquanto ela não vem, recebo notícias de que categorias importantes como a dos caminhoneiros, não deixará barato a falcatrua explícita que não encontra resistência no jornalismo ativista e nem nos covardes que entregaram os pontos. Motivos para reagrupar e guardar energia.

Na última semana um amigo um pouco mais experiente do que eu me disse algo que ficou martelando na minha cabeça: “Quando o sistema quer, não adianta dar murro em ponta de facas, o assunto já está encerrado e a eleição vai ser apenas para constar”. Mesmo assim confio na velha máxima de que não existe crime perfeito e que o melhor é aguardar as notícias. Desligue a tv, reforce suas prateleiras e prepare-se para o impossível. Até aqui foi no mundo virtual, nos arranjos semânticos, semióticos e no resultado dos algoritmos. Adiante  poderá ser no mundo físico, com ou sem sem barulho.

Antes que me digam que estou maluco e conspirando contra a democracia do PT, pergunto se você acredita na imparcialidade e na honestidade do ministro Alexandre de Moraes, ele que é o responsável pela contagem dos votos. Se você acredita no bom caráter dele, eu me curvo. Se ao contrário, você achar razoável que ele o tempo todo tentou prejudicar Bolsonaro, aí quem vai ter que rever conceitos, é você. Lembro que o processo não é passível de auditoria. Encerro dizendo que 80% da população não confia nas urnas eletrônicas e e nem em Alexandre de Moraes.

José Aparecido Ribeiro é jornalista

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