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Saúde
17/09/2022 às 09:42 - Médicos Pela Vida - Redação
Antes, as autoridades de saúde da Dinamarca já haviam pedido desculpas por terem recomendado as vacinas para menores de 16 anos.
A Dinamarca, país europeu com 5,8 milhões de habitantes e um dos mais desenvolvidos do mundo, com IDH de 0,94, deixou de oferecer vacinas para a população geral menor de 50 anos de idade. O comunicado, publicado no site da autoridade governamental, explica os motivos: “O objetivo do programa de vacinação é prevenir doenças graves, hospitalização e morte. Portanto, as pessoas com maior risco de adoecer gravemente receberão a vacinação de reforço. O objetivo da vacinação não é prevenir a infecção por covid-19 e, portanto, as pessoas com menos de 50 anos não estão atualmente recebendo a vacinação de reforço”.
Eles explicam que os riscos para esse grupo são baixos: “Pessoas com menos de 50 anos geralmente não correm um risco particularmente maior de adoecer gravemente por covid-19”.
Na mesma decisão da autoridade de saúde, há ainda a possibilidade de vacinar menores de 50 anos, desde que haja uma avaliação e sejam pessoas de alto risco, mas essas diretrizes ainda não foram publicadas. “A Autoridade de Saúde Dinamarquesa ainda não definiu esses grupos, mas eles provavelmente incluirão apenas um punhado de pessoas, como aquelas que recebem tratamentos contra o câncer que suprimem seus sistemas imunológicos. É improvável que mulheres grávidas sejam incluídas”, comentou o jornalista de ciência Alex Berenson.
O comunicado oficial diz que uma nova onda está por vir: “Esperamos que muitas pessoas sejam infectadas com covid-19 durante o outono e o inverno”, escreveram.
“A autoridade de saúde não está interrompendo as injeções porque o Covid acabou. Agora acredita que a maioria das pessoas está melhor contraindo o coronavírus do que tomando mais mRNA”, complementou Berenson.
No início de agosto autoridades dinamarquesas já haviam admitido que recomendar vacinas para menores de 16 anos foi um erro. “As vacinas não foram predominantemente recomendadas para o bem da criança, mas para garantir o controle da pandemia”, disse Soren Brostrom, chefe do Ministério da Saúde dinamarquês, de como crianças foram usadas como escudo humano. Soren também disse, na ocasião, que ficou claro que as vacinas não eram muito eficazes na prevenção de infecções.
A nova decisão da Dinamarca é particularmente significativa porque o país possui um excelente sistema nacional de saúde e coletou agressivamente dados sobre Covid e vacinas. Entretanto, esses dados que geraram a nova análise de risco e benefício ainda não foram explicitados. Os cientistas Dinamarqueses não são “antivacina”, como gostam de rotular qualquer pessoa que ouse fazer um cálculo de risco e benefício. Lá, eles possuem cientistas e autoridades sérias que respeitam suas populações, em vez de se postarem como representantes comerciais dos grandes laboratórios. Nós, do MPV – Médicos Pela Vida, conclamamos que o Brasil, no mínimo, siga a mesma decisão da Dinamarca, atrasada, mas correta.
Política
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José Aparecido Ribeiro - Blog Conexão Minas
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Alexandre Siqueira - Opinião Liberal
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