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  • Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia - MBA em Marketing

    Presidente da Abrajet-MG. DRT-MG 17.076/12

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Política

06/12/2022 às 18:02 - José Aparecido Ribeiro - Blog Conexão Minas

ENQUANTO BOLSONARO CHORAVA EMOCIONADO, MORAES “CAÇAVA” ALIADOS DA DIREITA COMO UM LOBO FAMINTO

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Que mal é menor, a intervenção que restabeleça o equilíbrio entre os poderes, ou a guerra civil?

Foto Montagem: Reprodução internet Revista Oeste

A ação do ministro Alexandre de Moraes contra os deputados da base governista é um sinal de que a direita brasileira está sob ameaça grave de ser neutralizada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, cujo presidente tornou-se um vassalo do STF. Se o presidente do Congresso finge não ver o que vem acontecendo, é um sinal de que a Suprema Corte pode fazer o que bem entende,  e ele permanecerá como está, cego, surdo e mudo.

O assunto deixou de ser de ordem pessoal a deputados a ou b que se alinham com o presidente Jair Bolsonaro, mas de cunho coletivo, de interesse de todo o parlamento. Mais do que calar os parlamentares, Moraes manda um recado para o conjunto da Câmara Federal de que as críticas ao STF não serão aceitas em nenhuma hipótese. Ou seja, o STF está acima dos outros poderes. Na contabilidade dos que foram calados na marra, mais de 10 deputados, todos no exercício do mandato e meia dúzia eleitos, com destaque para Nicolas Ferreira, o mais votado do Brasil.

Na tarde desta segunda-feira (5) enquanto o povo berrava feito gado na frente da TV, assistindo a seleção canarinho, Moraes mandava bloquear as redes sociais da deputada Federal Bia Kices (PL-DF) e do deputado Mineiro Junio Amaral, também do PL- MG. No pacote de aberrações que o Ministro soltou durante o frenesi futebolístico que tira o povo da realidade, está incluso a negativa de pedido de restabelecimento das redes sociais da deputada Federal mais bem votada do país, Carla Zambelli – (PL-SP).

Repare que os ataques de Moraes só se aplicam aos aliados do presidente da República. A locomotiva de Moraes não tem limites e passa por cima de quem ele bem entende, pois sabe que não haverá reações nem do legislativo, tampouco do executivo. Agindo como um governante Soberano antidemocraticamente e fora das 4 linhas, sempre em nome do “estado democrático de direito”, Moraes tem respaldo velado do maior responsável pela instabilidade institucional que o país atravessa, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Salta aos olhos as sucessivas ações do ministro contra parlamentares de direita, dobrando as apostas, sempre disposto a tirar do seu caminho qualquer pessoa que se manifeste contrário às suas determinações, incluindo parlamentares, empresários, outros ministros, servidores públicos e até o próprio presidente da Republica que em tese, estaria protegido pela Constituição, assim como os parlamentares portadores de mandatos. Nada disso tem valor para Moraes.

Ao agir de oficio, desconsiderando os ritos processuais, o Ministério Público e até as prerrogativas de foros, o ministro dá sinais de que o governo Lula, se empossado, terá carta branca para agir, sem incômodos de qualquer natureza. É um salvo conduto para que o executivo que na prática foi nomeado pelo STF em trama escandalosa de descondenamento inedito, tendo em vista as provas concretas de manipulação das urnas, poderá fazer o que bem entender, pois terá a proteção do Judiciário, que é quem de fato governa o país hoje.

Não custa lembrar que o Artigo 53 da  Constituição garante aos parlamentares eleitos, Deputados e Senadores, a inviolabilidade, civil e penal por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. Mas para Alexandre de Moraes que se apresenta como “guardião”, da democracia, ela já foi para o “saco” há muito tempo, e não se aplica a parlamentares da base direitista, só à esquerda. Basta constatar o que vem ocorrendo com empresários, jornalistas, parlamentares e membros de partidos que não comungam com os ditames de Sua Excelência.

A locomotiva sem freios do ministro não trabalha sozinha, é conduzida por um grupo de juristas, juízes e servidores de carreira que preparam quase tudo que o ministro assina, antecipadamente. O STF tem mais de dois mil funcionários que são divididos proporcionalmente perfazendo uma média de 200 servidores para cada ministro, todos muito bem remunerados, preparados e obedientes, que seguem as ordens de um dos 11 ministros e estão a serviço deles.

As ações de Moraes contra a direita que chegou ao poder em 2018, revela muito mais do que um conluio com o Senado, seu presidente, com a esquerda e a cumplicidade da imprensa, mostra que ao dobrar as apostas, mesmo diante de provas irrefutáveis de que houve fraudes nas eleições presidenciais de 2022, o ministro tem costa larga e respaldado não só das instituições nacionais, mas de forças internacionais. Sua tranquilidade, frieza psicopática é indicio de que não age sozinho.

Na contra mão dos atos arbitrários e da soberba do tirano Alexandre de Moraes, o presidente da República Jair Bolsonaro vem demonstrando fraqueza. Prova disso ocorreu ontem em evento de diplomação de oficiais de alta patente, quando cumprimentado pela esposa de um militar que ao se dirigir para lhe estender a mão direita, em ato intuitivo, fez o presidente chorar. As câmeras captaram a cena que para uns mostrou sensibilidade, mas para outros serviu de chacota e demonstração de suposta derrota. Será?

No mesmo evento foi possível perceber uma certa dispersão do alto oficialato das Forças Armadas, deixando aliados do presidente preocupados com o que pode acontecer com ele, caso o cenário atual não mude a seu favor nos próximos dias. Bolsonaro tem parcela significativa da população esperando por uma ordem sua, acampados nas portas dos quartéis há 35 dias. Mas segue em silêncio. Este silêncio ensurdecedor pode ser interpretado de múltiplas maneiras, aumentando a tensão e a angústia da população.

No entanto, ao que parece, o ato heroico de milhões de brasileiros, desprezados pela imprensa militante e pelo parlamento, não está sendo também compreendido pelos oficiais de 4 estrelas que seguem simplesmente ignorando o apelo popular para que as dúvidas levantadas sobre a lisura do processo eleitoral sejam esclarecidas. Tem comandante preocupado com as férias programadas em Orlando/Flórida, pasmem…

População não acredita mais no parlamento, por isso ocupa as portas dos quartéis

Com efeito, o endereço das manifestações revela que a população não acredita mais no parlamento, motivo mais do que suficiente para que uma nova ordem seja restabelecida sob o comando dos militares. A população pede que as Forças Armadas entrem em ação para restabelecer o equilíbrio entre os poderes, haja vista que dois deles estão sendo subjugados pelo terceiro, o Judiciário. Não se trata aqui de golpe ou ação contra a democracia, ao contrário, é para que ela seja preservada, respeitada e garantida.

Não adianta tentar esconder que o STF tomou o lugar do executivo e do Legislativo e embora não se submeta ao sufrágio, age como autoridade máxima como se representasse o povo, sobrepondo aos outros. Provas desta usurpação de poderes são fartas e so não vê quem não quer ou finge normalidade como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, hoje impedido de circular em locais públicos, sob pena de ser linchado, e até morto.

Até quando vai durar a angústia que tomou conta dos corações e mentes do povo brasileiro diante da incerteza?

José Aparecido Ribeiro – jornalista independente

www.conexaominas.com – jaribeirobh@gmail.com – Wpp: 31-99953-7945

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