Além do fundo político enviesado e militante, tendenciosa e antagônica no tratamento dispensado a seus entrevistados, a Globo, na última semana, ainda guarda uma falseta e uma gafe cometida durante a entrevista com o petista Luiz Inácio.

Considero uma falseta a apresentação da série de entrevistas com os quatro candidatos à presidência (mais bem colocados nas tais “pesquisas”), não só para seus telespectadores de viseira, como também para o grande público previsto, que, aliás, garantiu a maior audiência dos últimos anos da casa (na entrevista do presidente Jair Bolsonaro). O que se viu foram cenas deploráveis e dantescas de antiprofissionalismo.

Willian Bonner e Renata Vasconcellos protagonizaram um verdadeiro suicídio global. Com o atual presidente brasileiro, e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, foram desrespeitosos, grosseiros, irônicos e até atrevidos. Já com o ex-presidiário, só faltaram estender o tapete vermelho. Uma doçura só!!!

É vergonhoso o amadorismo que apresentaram, maculando ainda mais o jornalismo brasileiro. Conseguiram se desqualificar, jornalisticamente falando, nas duas apresentações, mas por motivos diferentes. No primeiro, Bolsonaro, por oposição extrema. No segundo, o 9 dedos, por venalidade. Nenhuma das duas entrevistas passam pelo crivo de qualquer curso de jornalismo do mundo.

Mas não passou despercebido uma grande verdade: toda malfeitoria deixa seus rastros. E na Globo não foi diferente, que caiu na própria armadilha.

No caso da entrevista com Bolsonaro era perceptível que as perguntas eram capciosas e os olhares da dupla Bonner e Renata eram raivosos. Já no caso do descondenado, uma gafe ficou gravada. Num recorte de poucos minutos, capturamos movimentos, expressões e materialização do delito. Centrado numa folha de papel voadora, nota-se que algo estranho estava em curso. Um conluio? Talvez... quem sabe?     

Assista e tire suas próprias conclusões: