Tudo começou assim, em síntese, até chegarmos a apresentação, na Argentina, dos problemas com as urnas eletrônicas:

- Uma manobra (muito doida) do STF livra da cadeia e dá elegibilidade ao ex-presidiário;

- Barroso vai ao Congresso e, inesperadamente, parlamentares mudam de posição e não aprovam o Voto Impresso (acoplado à urna eletrônica);

- Mesmo a convite do próprio TSE, o departamento de Tecnologia do exército brasileiro, chamado a fiscalizar o processo eletrônico das urnas, encontra resistências na instituição eleitoral;

- A mídia suja, políticos e empresas de pesquisas trabalham arduamente para manipular a opinião pública e o eleitorado, e desqualificar o candidato e presidente da república, Jair Bolsonaro;

- Todas as decisões do TSE miram dificultar toda e qualquer ação da campanha de Bolsonaro;

- A censura do TSE fica cada vez mais explícita com a imprensa isenta e profissional;

- Perseguições de toda ordem se ampliam contra formadores de opinião da direita.

Todo este histórico relatado acima, ativa a percepção do eleitorado brasileiro, formando um sentimento de desconfiança altamente compreensível. Este sentimento se tornou mais do que uma desconfiança, e de forma irreversível, consolida a convicção de que um processo de fraude estava em curso, especialmente a partir dos resultados, de 2018, e no primeiro turno, da eleição presidencial. O segundo turno apenas ratificou o sentimento. A revolta popular aflora.

E chega o dia 04 de novembro, e de onde menos se esperava, vem da Argentina a apresentação técnica e científica de que algo não andou bem no comportamento mecânico de apuração das urnas eletrônicas brasileiras.

Sem necessidade de entrar no mérito do que foi apresentado pelo canal portenho, chegamos a uma conclusão muito interessante: se o sentimento que reina no seio do eleitorado brasileiro precisava de uma explicação técnica e didática, essa necessidade evaporou-se.

E vem mais por aí... o relatório de tecnologia do exército está planando em céu de brigadeiro, navegando em calmas águas e em terra firme, para pousar, atracar e fincar nosso lábaro nos próximos dias.

Meu Deus, que calor!!!